
Raramente cai nos useiros lugares comuns em que normalmente os treinadores se refugiam com medo das suas próprias palavras, produzindo um discurso motivante para os seus adeptos e jogadores, sem beliscar o respeito pelos adversários ou instituições.
Este era aliás um dos pontos mais fracos de Peseiro quando treinou o Sporting e certamente um dos pilares do descontentamento de muitos adeptos.
Não há dúvida que estamos muito bem servidos de treinador e que embora não haja insubstituíveis, penso que em muitos aspectos não conseguiríamos ter outro treinador com estas características no Sporting.
Quem pensar da mesma maneira hoje, não pode, depois de dois ou três resultados negativos que possam (e vão) acontecer durante a época, puxar dos lenços brancos e dizer que o “gajo” só serve para “treinar os miúdos” e que o Sporting precisa de um treinador que tenha um grande currículo ou seja um mestre em táctica.
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Por isto, e para não dar pontos de avanço aos nossos adversários, é importante desenvolver uma "maturidade clubistica" que, também nesse campo, nos distinga dos demais.
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